“Quando a vida não te pertence: Um dia a vela apaga-se” (Texto 1 de 35)
Parece haver algo de espiritual numa vela que arde, traduzida numa luz, num guia para o plano celestial, ou tão só num simples conforto, um desejo a ser pedido, uma mensagem a ser enviada a um qualquer ente querido a desejar que esteja bem. Por vezes tentamos ser ouvidos por Deus, pelos Santos, pelos anjos, por quem quer que queira e possa ouvir as nossas preces. Por monólogos, orações ou silenciosos pensamentos, fazemos todo o tipo de pedidos. Faz-se porque se acredita. Faz-se porque se quer acreditar. Faz-se porque nos recusamos a acreditar que a morte é um ponto final. “No fim do dia, o que seria do ser humano se não tivesse uma ponta de fé?” Ela fez por acendê-la e centrar-se apenas em pensamentos puros. “Estiveste tão sozinho em vida, que a morte te traga, senão felicidade, algum alívio que seja”. Pensou no dia em que o tinha visto pela primeira vez, primeiro ao cruzarem-se num dos corredores da empresa e mais tarde na apresentação oficial. - O Rodrigo Lobo era a e...